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Scripta Nova.
 Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales.
Universidad de Barcelona [ISSN 1138-9788] 
Nº 69 , 1 de agosto de 2000

INNOVACIÓN, DESARROLLO Y MEDIO LOCAL.
DIMENSIONES SOCIALES Y ESPACIALES DE LA INNOVACIÓN

Número extraordinario dedicado al II Coloquio Internacional de Geocrítica (Actas del Coloquio)

CELEBRATION: UMA CIDADE INFORMACIONAL?

Paulo Celso da Silva
Universidade de Sorocaba, São Paulo, Brasil



Celebration: uma cidade informacional? (Resumo)

A partir da pesquisa de campo para o doutoramento, visitando uma cidade americana nova, o autor propõe apresentar elementos para uma discussão mais aprofundada das cidades informacionais. Aceitando que vivemos na era informacional em que as redes alteram as perspectivas urbanas para empresas e indivíduos em seu cotidiano, o texto parte da premissa de que esse momento atual é a pós-modernidade. As bases teóricas estão centradas, principalmente, nos pensadores Milton Santos, Manuel Castells e Michel Serres.

Palavras chave: Cidade informacional/ período técnico científico informacional/ mensageirias/ pós modernidade/ fixos e fluxos



Celebration: an informational city?  (Abstract)

Starting from the empiric research for the doctorate visiting a new American city, the author intends to present elements for a deepened discussion of the cities informational. Accepting that lived in the era informational where the nets alter the urban perspectives for companies and individuals in its daily one, the text leaves of the premise that that current moment is the post-modernity. The theoretical bases are centered, mainly, in the thinkers Milton Santos, Manuel Castells and Michel Serres.

Key words: City informacional/ period technical scientific informational/ mensageirias/ post modernity/ fixed and flows


A cidade moderna, nascida de muitas relações sócio-econômicas nos séculosanteriores, hoje passa por um processo de transformação. A nova sociedade informacional e suas redes, de todas as espécies, operam a mutação necessária para o momento pós-moderno.

Cidades são criadas com novas propostas e a partir de novas "utilidades" em todos os continentes, agora unidos pela globalização e seus fluxos. No período técnico científico informacional, este momento atual, apresenta espaços organizados a partir da ciência, tecnologia e informação, os quais estão por todos os lados: dentro das fábricas, nas bolsas de valores, nas universidades, nos serviços, nas redes telemáticas.

O estudo aqui proposto aborda uma dessas cidades: Celebration, na Florida/ EUA, uma cidade com alta tecnologia disponível para seus moradores e empresas de serviços.

Criada por uma grande empresa da área de entretenimento mundial, pretende ser um novo paradigma para a urbanização do século XXI, coloca-se como o futuro das cidades. Futuro que tem nas pequenas cidades sua "forma ideal".

Marketing? Paradigma mesmo? Cidade Informacional? Utopia? Essas são algumas questões que o texto propõe abordar.

Celebration (Florida/EUA) uma cidade informacional?

Celebration é uma pequena cidade a nordeste de Orlando (Florida/EUA), mais precisamente, no Condado de Osceola, com aproximadamente 4.900 acres e possibilidade de abrigar 8.000 residências. Tudo seria muito comum se não fosse um detalhe: Celebration foi idealizada e construída pela The Celebration Company, uma subsidiária da The Walt Disney Company, para ser uma cidade real e não apenas mais um parque temático ou atração turística.

Inaugurada a primeira fase em 4 de julho de 1996 - conforme o jornal USA Today (18/10/95, page 5B) - com investimento na ordem de 2,5 bilhões de dólares, sendo que estava prevista para novembro 1996 ­ janeiro 1997, a entrega de Downtown, Celebration está projetada para ser concluída em 10 anos, quando será entregue à administração do condado de Osceola .

Imediatamente surge a questão do por quê a Disney estar investindo em uma cidade real ao invés de mais um parque.

A Disney sonhava com uma cidade real desde 1961. O idealizador dos parques, Walt Disney, imaginava uma comunidade do futuro onde, principalmente, jovens moradores habitariam uma espécie de laboratório de alta tecnologia. Essa idéia acabou transformando-se no Epcot que, traduzida à sigla, indica o Protótipo Experimental da Comunidade do Futuro. O nome Celebration remete a uma atração desse parque.

Para dar cabo desse projeto, The Celebration Company conta com alianças estratégicas feitas com empresas de vários ramos: .a AT&T, responsável pelas redes de comunicação, equipamentos de computador e telefonia para as lojas de comércio, bancos e residências; .o Florida Hospital, que administra o Celebration Health, compreendendo vários serviços médico-hospitalares incluindo o Fitness Center, centro de reabilitação, planos de saúde, centro de pesquisas comportamentais, centro odontológico, entre outros; .a GE Company, com sua gama de produtos elétricos e suporte na iluminação de residências e hospital; .a Honeywell Home Control, com produtos, sistemas e serviços para incrementar o conforto, proteção e economia para as residências (alarmes, sistemas de ventilação, etc.); .Sun Trust, oferecendo serviços bancários; .a Stetson University, responsável pela The Celebration School, uma escola pública para crianças e adolescentes. Também é responsável pela The Celebration Teaching Academy, promovendo cursos de extensão e especialização para professores e interessados.

O Celebration Hotel com 105 quartos e 10 suítes com design da década de 1920, desenvolvido pela Owner & Developer, inaugurado em 1999.

A arquitetura da cidade foi desenvolvida por profissionais de renome internacional e lembra o final do século XIX que, conforme pesquisa da própria empresa Disney, foi indicada pelo norte-americano como a que melhor traduzia o espírito desse país.

Assim, com preços variando entre US$ 213.850 para as casas modelo Wedgewood Victorian, desenvolvido por David Weekley Homes e mais de US$ 500.000 para o modelo The Rosalie da Derrick Builders, INC., os moradores ainda podem optar pelos modelos Renée Coastal e Churchill Colonial, da Morrison Homes e Issa Homes, respectivamente. São Garden, Cottage, Village e Estate Homes os modelos oferecidos pela administração da cidade.

Também foram desenvolvidos por grandes arquitetos os prédios da prefeitura, banco, correio, cinema e os apartamentos, pequenas casas geminadas de dois andares com preço perto de US$ 130.000.

A comunidade ainda conta com a Associação de Proprietários do Residencial Celebration que tem como função determinar as regras básicas para os moradores, porém, todos os proprietários fazem parte dessa Associação. Exemplo dessas regras básicas é o número de carros que podem ficar em frente às residências (dois) e os bazares caseiros (apenas um por ano). Animais domésticos são permitidos mas com restrições da Associação quanto ao número. Nos apartamentos não é permitido tê-los.

Além da Associação, os moradores pagam o CCDD ­ Distrito de Desenvolvimento da Comunidade de Celebration - junto à fatura dos impostos para o condado de Osceola, uma espécie de taxa de condomínio.

A Associação da cidade oferece aos seus habitantes uma Intranet com bulletin boards, e-mail e acesso à Internet para aqueles que possuem computadores, acesso aos terminais para a intranet localizados ao redor da cidade, TV a cabo comunitária, com calendário de eventos e radiodifusões, atividades comunitárias, voluntárias, esportivas, lazer e educativas.

Após essa apresentação de Celebration, passamos a examinar alguns aspectos sobre essa cidade à luz das teorias da cidade informacional e do período técnico-científico- informacional (Santos, 1996).

Uma cidade Informacional?

Primeiramente, cabe uma definição do que estamos entendendo por cidade informacional.

"A cidade informacional é um processo caracterizado pelo predomínio estrutural do espaço de Fluxos" (Castells, 1999: 423). Tal cidade hoje, faz parte de um contexto mais amplo e significativo que é o espaço das redes globais de informação, no momento que está sendo conhecido como a Era da Informação.

O grande esforço dos setores ligados ao planejamento das cidades deve ser no sentido de oferecer, na cidade informacional, a infraestrutura necessária para a possibilidade da conexão a esses fluxos globais. Porém, ao mesmo tempo, são necessários esforços no sentido de também oferecer espaços locais para a prática cotidiana e da tradição. Locais que guardem e divulguem as experiências historicamente marcantes na identidade de um povo.

Dessa maneira, a cidade informacional seria o locus da alta tecnologia aliada à tradição, numa relação dialética na produção e consumo das cidades, hoje, independente de seu tamanho físico. Exemplo disso pode ser "Barcelona (...) com importantes esforços na criação de infraestrutura tecnológica (...) e, ao mesmo tempo, criação de espaços públicos reais" (Saad, 1998:8).

A relação nas cidades informacionais ocorre entre fixos e fluxos, na convivência entre as marcas do passado na paisagem e as informações que trafegam por cabos, ar, ruas, etc. naquilo que Serres chama de Mensageirias, ou seja: "produção de mensagens que transpõe os espaços, os tempos e as muralhas, guarda, indica, atravessa as portas fechadas" (Serres, 1995:293).

A sociedade em rede, com suas cidades informacionais, possibilitam a passagem de mensageirias com mais facilidade do que anteriormente, quando os sistemas de comunicação dependiam de seus suportes rígidos e fixos. A flexibilidade das redes retoma a questão do espaço virtual e seu contrário que é o atual (Lévy, 1996:1).

A cidade informacional e a cidade virtual marcam a urbanidade de todos os cantos do planeta, pois as redes financeiras e culturais ampliam as trocas e necessidades dos cidadãos, sempre lembrando que isso não acontece nos espaços e nem em tempos iguais. A aparência democrática da virtualidade esconde e aliena mais, tornando tudo muito planificado quando o assunto é informação.

Em um país como o Brasil, onde as contradições são grandes e aparentes, o acesso às informações pelas elites culturais,econômicas e financeiras, nunca foi problema. Na história colonial desse país, as elites dirigiam-se para a metrópole Portugal em busca de educação formal e modelos para serem aplicados em suas regiões.

Ainda hoje, grandes contingentes da população brasileira vivem à margem dos processos mais dinâmicos da cultura, economia e finanças. A virtualidade, para muitos brasileiros, ainda se resume ao básico para a sobrevivência.

Alta tecnologia e miséria convivem no dia-a-dia de muitos. Os "sarcófagos para nômades" do media artista José Wagner Garcia são, ao mesmo tempo, um protesto e uma superação via tecnologia da informação do perigo e sofrimento dos pobres urbanos Sem-Teto. "A roupa é um misto de jaqueta e saco de dormir com sensor de presença, identidade eletrônica com sons e imagens de seu portador...sendo a prova de balas e de propagação de fogo" (Katz, 1999,8). A roupa com tecido da Du Pont é, praticamente, inacessível às classes mais pobres da população brasileira, daí a crítica de Garcia.

Quando pensamos a sociedade informacional e sua materialidade na cidade informacional para a cidade Celebration, nos Estados Unidos, devemos considerar isso a partir de sua própria concepção: a cidade já nasce, na pré-ideação de Walt Disney, como uma cidade de alta tecnologia, uma cidade-laboratório para experimentação daquilo que mais avançado existisse em termos tecnológicos, colocados à disposição dos jovens para melhoramentos ou mudanças.

Nessa pré-ideação todos os conflitos e contradições não seriam levados em conta. Ao menos é o que sugere a "intenção de Disney". Uma moradora do local informou-me que "da idéia original não existia mais nada, a Disney de hoje só pensa em dinheiro". O que reforça ainda mais a idéia de que o mentor imaginava algo como um paraíso...ou parque.

Esse romantismo do criador não é assumido pelos executivos da Disney. Todd Mansfield, um deles, e morador de Celebration, afirma: "Muitas pessoas compraram casas pensando estar se mudando para Utopia. Temos que lembrá-las que não podemos oferecer proteção contra todas as doenças da sociedade".

Ainda assim a que doenças ele se refere? E a quais eles podem oferecer proteção? Disso não é falado.

Porém, pensando a cidade à luz da cidade informacional é possível verificar alguns pontos:

- o consórcio ou as alianças estratégicas da Celebration Company com as grandes empresas coloca a cidade na economia global, pois são empresas da economia informacional,

- a possibilidade da intranet, ligando toda a cidade, aumenta os fluxos de informação e de conexão necessários à sociedade em rede;

- a arquitetura no estilo do fim do século XIX trabalha o imaginário norte americano da sociedade perfeita, sem violências ou, pelo menos, longe da violência dos grandes centros urbanos, como Nova York e Washington, Los Angeles, etc.;

- a associação de moradores, com todas as suas regras e imposições, cria uma nova identidade para o morar urbano norte americano;

- o alto valor do m² impossibilita o acesso a uma residência das classes mais baixas norte americanas;

- a virtualidade que essa urbanização oferece pode mudar a forma de se planejar novas comunidades,

Dessas constatações podemos inferir que novas mensageirias estão sendo produzidas e consumidas pela forma e pelo fazer urbano em Celebration.

Passeando pela cidade, podemos verificar que a forma, se, de um lado, traz saudosismo, por outro, reforça a idéia de que as pequenas cidades serão o futuro do planejamento de novas cidades. Críticas não faltam, já que é quase impossível fugir da "griffe" Disney, e muitos moradores podem estar consumindo apenas o padrão Disney sem se dar conta do alto valor pago por ela.

Outra crítica possível é quanto à associação e suas regras, muitos afirmando que isso é ditadura empresarial e naquele espaço chama-se Celebration. Porém, isso desconsidera que todas as cidades têm regras, mesmo que elas não estejam tão explícitas, como ali.

Quanto à tradição, não podemos falar no sentido exato da palavra, de valores transmitidos através das gerações, ou mesmo no sentido de memória, pois é uma cidade nova, com apenas seis anos. Incomparável com algumas cidades européias com mais de mil ou dois mil anos.

Mesmo assim, a urbanidade virtual que se apresenta em Celebration guarda valores enraizados na cultura norte americana, num misto de bucolismo com valores dos antepassados mais imediatos. São mensageirias atravessando os muros e paredes e querendo a comunicação no seu sentido primeiro, ou seja, pôr em comum, diferente de informação que é impessoal.

Quanto à arquitetura do século passado, a cidade mostra-se pós-moderna. Intensifica o presente acrescido do passado e mostra-se como show, como visual de consumo e veneração, o que ocorre com os turistas que para lá se deslocam, procurando lazer diferente dos parques.

Essa virtualidade urbana cria uma nova cultura, ou já é mais acertado dizer, que está dentro de uma nova cultura, a "cultura da virtualidade real"(Castells, 1999:355), onde a realidade é captada pelos símbolos e sinais eletromecânicos e aparência e experiência estão metamorfoseados dentro do sistema que "toda a realidade é percebida de maneira virtual" (Castells,1999:395).

A Intranet possibilita aos moradores novas virtualidades em termos de contacto e comunicação, assim como, de sinais e símbolos, e a própria cidade mostra-se como um símbolo com vários sinais da multicultura norte-americana contemporânea. Dessa forma, é possível entender como a paisagem de Celebration mostra-se tão integrada e é, também, integradora.

O destaque para a pós-modernidade não fere a paisagem urbana, ao contrário, os sentidos histórico, geográfico e cultural mudam, imigrando do século XIX da forma para o século XX da Internet. E retornam para o XIX quando o morador ultrapassa a porta da frente de sua casa.

Virtual e Real alternam conforme a situação de comunicação com os símbolos e sinais que o morador faz uso. Com o turista e o pesquisador ocorre o mesmo.

Encontrei uma moradora brasileira na cidade e sua percepção do espaço-tempo era diferente dos norte americanos natos. Para ela, aquele visual do século XIX era uma estética escolhida para diferenciar a cidade nova das demais, não o motivo de ter-se mudado para lá.

Na verdade, essa estética não lhe dizia nada. Nascida e criada em Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais, no Brasil, e imigrante nos EUA há catorze anos, sua opção por Celebration estava ligada a educação, que é diferenciada das demais escolas americanas pelo método e forma, utilizando pesquisas no lugar de temas, e sem avaliações quantitativas com notas ou menções no final do semestre. A interatividade no ensino também foi ponto de destaque para a escolha de morar na cidade. Com duas filhas adolescentes, uma boa educação foi mais importante que o estilo das casas.

Já os norte-americanos vislumbravam, além da estética e design das casas a possibilidade de qualidade e "upgrade", podendo ser feita nas casas com o mais moderno em tecnologia, oferecido pelas empresas do consórcio da Disney.

Em relação ao lazer, o Clube da cidade oferece apenas aos moradores e seus hóspedes a possibilidade de freqüentar quadras e piscina, campo de golfe e áreas restritas a outros visitantes e turistas. O Clube serve como um símbolo de fazer parte da comunidade, serve para dar alguma identidade aos moradores de todas as idades.

Identidade, é outra questão ainda aberta na cidade. Por ser muito nova, existem moradores vindos de muitas partes da Florida e mesmo de todo os EUA e estrangeiros, como é o caso da brasileira e alguns europeus que visitaram e adquiriram lotes no lugar.

A virtualidade estende-se à identidade também. Ainda está em formação e dentro do processo da cultura da virtualidade real. Será na união de todos os signos, símbolos e visões de mundo que a identidade do morador de Celebration será forjada.

Conclusão

Como vimos, a cidade de Celebration une alta tecnologia e uma imagem de passado feliz, com sua visualidade século XIX.
Essa aparência que nos remete a pós-modernidade cria espaços de encontros sócio-culturais reais, materializados, por exemplo, no prédio do cinema e do correio, com seu aspecto simples e passado, porém, ambos guardam o que de mais avançado pode ser encontrado em tecnologia da comunicação e informação ao alcance de cidadãos comuns.

Também o acesso à Intranet em pontos da cidade pode ser considerado como uma característica da cidade informacional que está em curso em Celebration.

No momento da articulação entre esse passado de memórias ­ talvez do inconsciente ­ com a alta tecnologia disponível, Celebration fica no meio do caminho; a alta tecnologia ainda não garante a tradição.

Mas já garante novos estudos, pois questões ainda sem respostas mais precisas são colocadas para essa cidade: Todos os seus fluxos formam redes? Que tradição poderá surgir dessa cidade tão híbrida?

Na dialética entre o atual e o virtual, que novas mensageirias Celebration apresentará para o homem urbano?
 

Bibliografia

CASTELLS, M. A Sociedade em Rede ­ A era da informação:Economia, Sociedade e Cultura.São Paulo: Editora Paz e Terra, 1999, vol. 1

KATZ, H. Artista cria 'sarcófagos'para nômades contemporâneos. São Paulo:O Estado de S. Paulo,4/3/99

LÉVY, P. O que é virtual. Rio de Janeiro: Editora 34, 1996

MORTH, D. A picture-perfect town, but will it work?. USA Today, 18/10/95

SAAD, D. Castells adverte que vida em rede dá força a elites. São Paulo: O Estado de S. Paulo, 28/2/98

SANTOS, M. A natureza do Espaço técnica e tempo razão e emoção. São Paulo: HUCITEC, 1996

SERRES, M. A lenda dos anjos. São Paulo: Aleph, 1995

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