Lletra de dona és un espai de publicació i difusió de ressenyes d'obres escrites per dones, dins els àmbits tant de la creació literària (narrativa, teatre, poesia, assaig, autobiografia) com de la teoria crítica.
“The archive was an opaque hope, yet it kept slipping away as though it didn’t want to be found, plundered, excavated. It became outright seductive in its evasiveness, and it kept making clear that it didn’t want our masturbatory desire for it” (22).
“Tinc vuit anys. Ho explicaré tot a la meva manera perquè la mama i el papa m’han dit que ho expliqui a la meva manera. […] M’he estirat amb la meva nina i l’home que no és tan jove m’ha demanat que em tregui les calcetes. Jo me les he tret.”
I’m an artist of the hearth; dresses in tatters from flying sparks;
skin scarred from falling logs.
I love fire and the pictures of fire.
But I love dead fire best:
rolling in cinders until I’m glittery with flakes of ash
“Cinderella”, The Book of Blood, pos. 846.
Isto é o meu corpo / isto é o meu sangue / a miséria sexual das missas / é a miséria sexual das discotecas / mas este é o melhor tempo / de sempre / ainda muito puritano / e nada pudico / é um tempo obsceno / mas dantes era muito mais obsceno / que farei eu com esta espada? / uma foice e um martelo / pulseiras anéis e gargantilhas / que farei eu com o meu eu? / bavarder bavarder bavarder / (que farei eu com este livro? / outro livro ainda o mesmo / que farei eu com este piano? / improvisos / que farei eu comigo? / ergo-me sento-me deito-me / e faço-me / que cada um tenha a sua casa / que cada um tenha o seu piano)