Lletra de dona es un espacio de publicación y difusión de reseñas de obras escritas por mujeres, dentro de los ámbitos tanto de la creación literaria (narrativa, teatro, poesía, ensayo, autobiografía) como de la teoría crítica
“[…] en El manifiesto de las especies de compañía, quiero contar relatos sobre la relación con la alteridad significativa, a través de la cual los compañeros se convierten en lo que somos en carne y signo” (45).
"L'assassinat de Kennedy a Dallas la deixarà més indiferent que la mort de Marilyn Monroe l'estiu anterior, perquè fa vuit setmanes que no té la regla" (82)
“Ahora que mi madre ha muerto, no querría enterarme de nada más que lo que sabía cuando estaba viva. Su imagen tiende a volver a ser la que, creo, tenía de ella cuando era pequeña, una sombra grande y blanca por encima de mí.” (107)
Isto é o meu corpo / isto é o meu sangue / a miséria sexual das missas / é a miséria sexual das discotecas / mas este é o melhor tempo / de sempre / ainda muito puritano / e nada pudico / é um tempo obsceno / mas dantes era muito mais obsceno / que farei eu com esta espada? / uma foice e um martelo / pulseiras anéis e gargantilhas / que farei eu com o meu eu? / bavarder bavarder bavarder / (que farei eu com este livro? / outro livro ainda o mesmo / que farei eu com este piano? / improvisos / que farei eu comigo? / ergo-me sento-me deito-me / e faço-me / que cada um tenha a sua casa / que cada um tenha o seu piano)